terça-feira, 9 de setembro de 2014

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO PARA EDUCAÇÃO INCLUSIVA



Secretaria da Educação
Equipe de Apoio

Mística: Viagem à Holanda  
A escola também planeja viagens e, quando se depara com destinos diferentes daqueles, a qual foi estruturada, passa por períodos de estranhamento, de desafios....






 

A Equipe de Apoio da Secretaria da Educação abordou diversas situações de dificuldades de aprendizagem, tanto Causas Extraescolares: Orgânico: lesões, doenças físicas, doenças clínicas, doenças neurológicas, TDAH, SNC; Culturais/ ambientais: falta de estímulos, valor do conhecimento para a família, poucas experiências sensoriais, motoras perceptivas, motivacionais e emocionais, condições sociais e econômicas; Emocionais: depressão, ansiedade, stress; Intelectuais/cognitivos: atraso/ déficit intelectual; Específicos: Transtornos do Aprendizado, quanto Causas Intraescolares: Metodologia; Relação professor/aluno; Representação do professor sobre dificuldade de aprendizagem; Política educacional.
Diversas explicações e orientações foram pontuadas, como legislação, salas de AEE e laboratórios de aprendizagem oferecidos nas escolas municipais.
 Sala de Recursos- AEE:
v  A Educação Especial se realiza em todos os níveis, tendo o AEE como parte integrante do processo educacional;
v   Sala de recursos é o espaço onde se realiza o AEE;
v   É oportunizado para alunos com deficiências, TGD e altas habilidades/superdotação;
v   Precisa ser aceito pelos pais e/ou responsáveis;
v   A matrícula do AEE é condicionada a matrícula  no ensino regular;
v O AEE tem como objetivo identificar  as necessidades  e possibilidades dessa demanda, elaborar o Plano de AEE e indicar recursos/ materiais e humanos necessários e que garantam o acesso a escolarização;
v Também é atribuição do professor do AEE estabelecer articulação com os professores da sala de aula, equipe pedagógica, famílias, e outros profissionais.
Laboratório de Aprendizagem:
v   No Laboratório de Aprendizagem são atendidos alunos que apresentam dificuldades do aprendizado devido a diversas causas: aspectos sociais, do ambiente, Transtornos do aprendizado, etc;
v Entende-se o Laboratório de Aprendizagem como um espaço que visa a superação/minimização da DA, destacando a estreita relação com o professor da sala de aula e orientações à família;
v  Trabalhar no Laboratório de Aprendizagem faz pensar em alguns tópicos: nível de aprendizagem, vínculo, modalidade de aprendizagem, intervenções, entre outros;
v  A atuação pedagógica no Laboratório de Aprendizagem é um espaço de pesquisa e ressignificação e um tempo diferenciado da sala de aula;
v  A intervenção tem como objetivo promover a aprendizagem, a operatividade, a autoestima, autonomia, etc.






Estudo de caso
Caso 1
Fábio, 10 anos, é o filho mais novo de Maria e José. Recentemente  a família foi residir em outro bairro da cidade. Com essa mudança, houve  troca de escola. 
Durante a matrícula, a mãe de Fábio conversou com a coordenadora pedagógica da escola. Relatou que o menino é atendido no CAPSI. Apresentou parecer médico com avaliação: Retardo Mental  Leve e TDAH. Faz uso de medicação: Risperidona e Ritalina.
No documento de avaliação enviado pela escola anterior, é relatado seu processo de aprendizagem. A escrita começa a apresentar características do nível silábico, reconhece as letras do alfabeto, identifica os números até aproximadamente o dez, consegue fazer operações simples de juntar e tirar, com o uso de material concreto.
Como a professora poderia conduzir o trabalho pedagógico em sala de aula?

Caso 2
Maria, 6 anos, demorou para nascer. O atraso no parto causou-lhe paralisia cerebral, comprometendo a parte motora do corpo, necessitando de ajuda na higiene, alimentação e locomoção.  Tem alguma dificuldade para falar. Em casa, experimenta alguns movimentos  para segurar e manipular objetos. A coordenação motora fina dificulta o ato de pegar lápis fino. Faz uso de cadeira de rodas. A menina recebe acompanhamento na APAE. Neste ano, a menina foi matriculada na Escola de Ensino Fundamental da rede municipal de ensino.
A partir dessas informações, que possibilidades pedagógicas permitem sua participação nas atividades escolares?

Caso 3
Cássio, 9 anos, é filho único de Carlos e Ana. Vieram morar em Lajeado no mês de janeiro, em função de trabalho. Moravam em Santa Maria, onde tinham toda uma rede familiar extensiva próxima que ajudava a cuidar do menino.
Foi matriculado no 3º  ano e a família mostrou-se bastante ansiosa em relação à adaptação, já que ele estava com uma defasagem em função de  ter sido reprovado na outra escola no ano anterior.
A professora tem percebido Cássio muita agitado em sala de aula e agressivo verbalmente com os colegas, além de extrema dificuldade de seguir as regras impostas pela escola. Parece que em alguns momentos “desliga”, principalmente quando é solicitado sua participação em atividades que exijam esforço mental.                                                       
Em relação a aprendizagem,  verificou que ele  não está alfabetizado, apresenta uma escrita com características do nível pré-silábico. Reconhece algumas letras do alfabeto e identifica os números até aproximadamente o 20.
A partir da constatação, qual é a ajuda e orientações que a professora pode buscar?




 





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